terça-feira, 1 de março de 2016

Coringa Parte 3. pré-Crise e pós-Crise

Coringa pré-Crise nas Infinitas Terras

Em sua primeira aparição nos quadrinhos, em 1940, o Coringa era um ladrão de joalherias, que matava as pessoas presentes no local do assalto.
 Nos anos 1940 e 50 o Coringa sempre aparentava morrer mas nunca recuperavam seu corpo. O personagem se alterou para uma versão mais amena em 1960 devido ao Comics Code Authority,
 que vigiava o conteúdo das histórias em quadrinhos. Voltou a uma versão próxima a original em 1973, quando Dennis O'Neil
 e Neal Adams 
criaram um Joker maníaco homicida obcecado com Batman.
Em 1953, a Editora Brasil-América Ltda., a EBAL, do Rio de Janeiro,
que lançou as histórias em quadrinhos do Batman no Brasil decidiu que a palavra Curinga, o sinônimo correto para o Joker (em inglês), era muito feia e trocou-a por Coringa.
O Coringa foi ainda responsável pela separação da Dupla Dinâmica original, ao quase matar o Robin Dick Grayson,
 baleando-o no ombro. Robin sobrevive, mas a quase morte de seu pupilo levou Bruce Wayne a perder a confiança nele, até por temer perdê-lo em combate. Bruce começa a agir cada vez mais solitariamente, isolando Dick. Quando este se junta aos Novos Titãs
 algum tempo depois, a Dupla Dinâmica praticamente chega ao fim.
O Coringa pós-Crise
O Coringa pós Crise ficou definido como um psicopata extremamente cruel e perigoso, 
anárquico em praticamente todos seus atos e objetivos, sendo por isso, imprevisível. Na verdade, sua única motivação repetida é causar dor e morte a outras pessoas, em especial ao Batman e seus aliados, sempre rindo e fazendo piadas das desgraças alheias.
Entre suas maiores atrocidades, em A Piada Mortal, O Coringa invadiu o lar da Família Gordon, baleando e deixando paraplégica Barbara Gordon, a Batgirl original,
 e sequestrando o Comissário Gordon
com o objetivo de torturá-lo e levá-lo à insanidade, mas fracassando aí. Pouco tempo depois, em Morte em Família, o Coringa tentou vender uma ogiva nuclear a terroristas e, na sequência, ao capturar Jason Todd, o segundo Robin, espancou-o com um pé-de-cabra até deixá-lo quase morto, 
por fim deixando-o junto a uma bomba que o matou com sua explosão. Ainda nessa saga, ele tentou um assassinato em massa dos diplomatas e líderes mundiais presentes a uma Assembléia Geral da ONU.
Certa vez, o Coringa, ao perceber a importância de Lois Lane para o Superman, envenenou-a, afirmando conhecer o antídoto, sem pretender revelá-lo. Ao ver Lois quase morta, Superman se desesperou estando prestes a matar o Coringa, mas Batman o impediu, ao deduzir que na verdade, tudo era um engenhoso plano para transformar o maior dos super-heróis em um assassino, maculando o que simbolizava, especialmente quando, depois do assassinato, Lois sarasse repentinamente, pois na verdade, o veneno era temporário e não letal, fato que tornaria ainda mais injustificável e degradante o ato violento do Kryptoniano. E o Coringa, em sua loucura, considerava valer a pena e estava disposto a morrer pra macular o Super-herói.
Ao fim da saga Batman: Terra de Ninguém, o Coringa sequestrou e ameaçou matar um grupo de bebês recém-nascidos. Para impedi-lo, a esposa do Comissário Gordon, Sarah Essen-Gordon 
acabou sendo assassinada.
O Coringa é mais inteligente e perigoso do que aparenta e não perdoa quem o menospreza. Durante a saga Superman: Imperador Coringa,
quis dar uma pequena parcela de seus poderes mágicos ao Coringa, mas acabou ludibriado pelo Palhaço, o qual roubou quase todos seus poderes. O Coringa ganhou poderes supremos com os quais simplesmente dominou e brincou á sua mera vontade com todo o Universo

subjugando Liga da Justiça, Darkseid e os Novos Deuses, e todos os mundos existentes que quis, só sendo detido após o Superman mostrar como sua fixação doentia pelo Batman era uma fraqueza, temor e submissão ao qual ele não conseguia contornar, muito menos derrotar.

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